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Egrégora

Atualizado: 10 de jan. de 2019

Estudando as ciências ocultas ouve-se às vezes falar em "egrégora". Mas, o que seria exatamente? Bom, você saberá nesse post.


Na verdade, chamamos de "egrégora" o conjunto de energias acumuladas de muitas pessoas, com um objetivo ou uma crença definido por elas. É como um acumulador de uma energia que possui suas próprias características, motivado pela fé ou concentração de muitas pessoas de uma vez.

Um exemplo bem legal para maior entendimento: Imagine que todos nós, seres humanos, temos um copo d'água. Segundo nossa constituição, esse copo pode estar mais ou menos cheio.


E desse copo d'água dependeremos em caso de "grande sede" excepcional. Sozinhos, nosso poder é limitado. Porém imagine agora que você estivesse reunido com alguns amigos e que juntos decidissem compartilhar seus copos de água.

De imediato, pegariam uma garrafa e cada um verteria o conteúdo de seu copo dentro. Assim, em caso de "grande sede excepcional", aquele que tivesse necessidade poderia servir-se dessa garrafa, bem mais cheia do que estaria seu copo de água individual. Passa-se de uma reserva pessoal para uma reserva coletiva, o que os permite, ao final, o benefício de um "poder" maior do que o que nos teria dado nosso simples copo d'água


Percebe onde eu quero chegar? Bem, troque seu copo d'água em uma multidão de garrafas coletivas que, frequentemente, vão beneficiar essencialmente os "lideres das garrafas", que sabem utilizar essa água. Um excelente exemplo disso é a Igreja Católica. A fé (a água do copo) de milhões de pessoas nos dogmas da Igreja, canalizada pelos padres durante uma cerimônia, resulta em uma das mais possantes egrégoras conhecidas (também...o tanto de merda que já fizeram no passado para alcançar esse patamar, mas bem, sem alfinetadas).


Porém é preciso saber que a religião não é a única a criar egrégoras! Outro exemplo: na América, e agora na Europa, florescem nos hospitais os "grupos de oração", que rezam pela cura dos doentes que lhes suplicam. Já foi observado que os pacientes que são vítimas de doenças graves, pelos quais os grupos fazem orações, melhoram bem mais rapidamente e obtêm mais chances de cura que os doentes que não se beneficiam desses grupos! Por quê? Simplesmente porque o "grupo de oração", por sua devoção, vai canalizar uma energia que podemos chamar de "energia de cura" (na verdade, cada um verte sua água e uma garrafa e doa àquele que precisa, bonito né?) e que vai se unir à energia do doente visado, deixando-o assim mais forte para lutar contra a doença! Eis ai um excelente exemplo de egrégora.


No trabalho, é a mesma coisa: você trabalha em uma empresa que lhe demanda a formação de um grupo para desenvolver um projeto. Se, em seu grupo, todos atuarem "numa mesma frequência", o seu projeto será realizado rapidamente e você receberá os parabéns da chefia, porque partilharam a água de sua garrafa uns com os outros. No entanto, se no grupo houver uma ou mais "ovelhas negras", a energia desenvolvida por seu grupo será praticamente nula ou bastante negativa, vão faltar ideias, seu trabalho ão avançará e a moral "tropa" será baixa! Você vai apresentar um desgaste com sua chefia. Ai me pergunta: O que terá acontecido? Simples, a energia desenvolvida por esse grupo, "doentia" em sua base, será inexistente ou insalubre, traduzindo: estava todo mundo compartilhando da água para encher a garrafa, mas tinha um ou outro que não queria, e a garrafa não ficou suficientemente cheia para responder às necessidades do grupo (que coisa feia em?). Pior, uma parte do grupo estava prestes a repartir com aqueles que não colocaram a água, e de repente esses últimos não hesitaram em usar a água em seu próprio benefício, e não em benefício do grupo. Isso resulta em perda de tempo e de...água. A melhor solução teria sido fazer o trabalho sozinho, o que tomaria mais tempo, mas seria menos complicado, considerando que não haveria nenhum entrave para sua realização, ao contrário do que teria acontecido em seu grupo negativo.

Porque, como em qualquer outra atividade, a egrégora tem um lado bem interessante (se beneficiar de uma reserva de energia bem maior que a que poderia ser produzida), positivo, e seu reverso, que permite a seu criador, se a egrégora for realizada conscientemente, tirar vantagem de uma energia maior que a que ele poderia produzir sozinho. E, se as suas intenções forem más, lhe dará um "poder" que pode ser perigoso.

Este é o principio da magia, qualquer que seja ela! Se suas ideias são más, você fara o mal, e se elas são boas, você fará o bem, independentemente da energia utilizada. E toda a arte da Bruxa consiste em conhecer bem as energias, para bem usá-las.

A egrégora tem, portanto, um lugar central no seio da magia, ela permite que nos conectemos com as reservas de energia, "das garrafas", e que usemos essas energias com um objetivo preciso...

 

Fonte: Livro 'Magia Telúrica'


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